No início do ano, quando o CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse que o Windows havia sido reprogramado para ter um papel central na Internet das Coisas (IoT), isso não era retórica. No futuro próximo, dispositivos rodando o sistema operacional poderão servir para a medição dos níveis de temperatura, de pressão ambiental ou de dióxido de carbono, quando a Microsoft fornecer uma interface para suportar uma ampla gama de sensores.
A Microsoft está desenvolvendo uma interface unificada para sensores e um “driver” universal para o Windows 10 que irá apoiar uma série de sensores ambientais, biométricos, de proximidade, de saúde e de movimento, revelou a empresa. Também está fornecendo “blocos de construção” para que o Windows 10 possa apoiar os sensores que ainda não foram lançados.
Com suporte para mais sensores, a Microsoft espera trazer “novas funcionalidades” para PCs, smartphones, tablets, gadgets e eletrônicos em geral rodando o Windows 10, incluindo “wearables” e dispositivos para a Internet das Coisas (IoT).
A empresa também mostrou a aparência dos futuros sistemas HoloLens funcionando com o Windows 10. Em conjunto, o sistema operacional e o “headset” podem funcionar como uma plataforma de lançamento para novas aplicações de sensores.
Os fabricantes de dispositivos podem adicionar sensores de poluição, radiação ultravioleta, temperatura, altitude e outros para os dispositivos com Windows 10. Também, através dos “drivers”, sensores de detecção de movimentos podem registar atividades como o número de passos dos utilizadores num dia, e facilitar o intercâmbio de dados com outros dispositivos com o Windows 10. Os sensores de detecção de movimentos também vão ter em conta onde estão os novos dispositivos – no bolso, na mão ou no saco – para garantir medições precisas.
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