A Microsoft obteve a aprovação da União Europeia nesta sexta-feira (7) para finalizar a compra do Skype, empresa de telefonia pela web. O gigante da área de sistemas operacionais anunciou a aquisição do Skype em maio e pagou US$ 8,5 bilhões ao grupo de investidores que detém o comando da companhia.
A Comissão Europeia afirmou que não há preocupações no negócio que possam afetar a concorrência neste mercado, que está em ascensão e que ainda conta com o Google, como concorrente. O Skype, apesar de ser controlado por um grupo de investidores, está baseado em Luxemburgo – por isso, para a oficialização do negócio, foi necessário que o órgão da União Europeia agisse.
Enquanto a decisão da Comissão Europeia só saiu nesta sexta, a da FTC (Federal Trade Commision), órgão que analisou se o negócio poderia afetar injustamente os concorrentes nos Estados Unidos, saiu em junho.
A ideia é que a Microsoft integre os 663 milhões de usuários do Skype no mundo com a rede Windows Live, Xbox Live, o gerenciador de e-mail Outlook e que também seja usado no sistema operacional Windows Phone.
No entanto, a empresa americana fez questão de afirmar que continuará a investir na plataforma Skype para usuários que não usam, necessariamente, os serviços da Microsoft.
Após a compra, Tony Bates, diretor-executivo da Skype, vai se tornar funcionário da Microsoft e fazer parte de uma nova divisão de negócios. Ele vai assumir o cargo de presidente da divisão Microsoft-Skype.
Antes da confirmação da venda do serviço de voz para a Microsoft, ainda havia rumores de que Google e Facebook, separadamente, estavam negociando com o Skype. Ambas gostariam de formar uma joint-venture (espécie de parceria) com a companhia. No entanto, nenhuma das tentativas se concretizou.
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